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Os equipamentos e máquinas de uma empresa são caros e todos os Diretores de Produção, Engenheiros e Gerentes o sabem. Os investimentos na modernização da maquinaria pode representar um salto de produção ou… uma crise financeira: seja por mau planeamento ou até mesmo por uma alteração no ambiente externo da empresa, como uma… pandemia global. Neste sentido, um procedimento importantíssimo na indústria – impulsionado pela evolução da tecnologia - é o retrofit de máquinas.
Especialmente em momentos de recessão ou crise económica, é importante ter em vista alternativas para melhorar a produtividade. Considerando as limitações financeiras para fazer grandes investimentos em maquinaria nova, o retrofit de máquinas é muitas vezes visto como uma solução ideal.
Além de ser um investimento substancialmente mais baixo, o retrofit garante o funcionamento e níveis de produtividade adequados para as máquinas. Com a tecnologia atual, é possível extrair muito mais dados das máquinas que estão em produção há já vários anos, permitindo, por um lado, prever o aumento da produtividade das máquinas após a conclusão do retrofit e, por outro, dar efetivamente uma “nova vida” às máquinas, quer em termos de cumprimento de normas como de produtividade. Mas já lá iremos, primeiro, é importante perceber o que é o retrofit.
Retrofitting é um termo inglês que significa a adição (de um componente ou peça) a algo que não o tinha quando foi fabricado. No contexto industrial, podemos entender o retrofit de máquinas como o procedimento de reformar e modernizar um equipamento. Normalmente, é realizado como alternativa à compra de novos equipamentos, que são caros e exigem formação e eventualmente adaptações no ambiente envolvente.
Essa adaptação consiste na troca de partes móveis, recuperação e troca de peças desgastadas e uma completa modernização dos sistemas eletrónicos e comandos da máquina. Ou seja, não é simplesmente um procedimento de manutenção ou reforma, mas sim uma modernização completa.
Um exemplo clássico é o retrofit na indústria aeronáutica e militar: comprar uma nova unidade de avião de caça, por exemplo, é extremamente caro e acarreta vários custos extra, como formação e adaptação de instalações. No retrofit, as turbinas são trocadas por modelos mais atuais, a estrutura é reforçada e toda a eletrónica é atualizada para sistemas mais modernos.
O mesmo acontece na indústria. Máquinas de operação, CNC’s e robôs industriais são submetidos a retrofits em que a parte elétrica e eletrónica é modernizada e toda a estrutura mecânica é inspecionada e renovada, com troca de peças e manutenção especializada.
A atualização de máquinas industriais é a solução ideal para as empresas manterem a produtividade alta sem terem que suportar investimentos pesados em bens de capital. O retorno financeiro é obtido no curto e médio prazo, sendo este um dos principais impulsionadores para a adoção do retrofit de máquinas:
O Retrofitting surge assim da necessidade de requalificar máquinas mantendo as suas características periféricas, esta necessidade tem sido crescente uma vez que eletronicamente a evolução é constante.
Com a tecnologia existente atualmente, é possível extrair muitos mais dados hoje em dia de máquinas que estão em produção há já vários anos ou décadas. Permitindo assim às empresas monitorizarem e otimizarem a sua produção, mesmo sem investir em maquinaria nova.
O desenvolvimento da indústria 4.0 está diretamente relacionado com a inserção de inovações nos processos industriais e rotina das empresas. Por exemplo: automação, blockchain, inteligência artificial, machine learning e a análise de dados. E é este último ponto que nos interessa quando falamos de retrofitting. No setor industrial, o uso da análise de dados tem duas frentes principais: melhorar o relacionamento com o consumidor e aumentar a eficiência dos processos industriais.
No primeiro caso, a análise de dados está relacionada com pesquisas de mercado e recolha de informações sobre consumidores, produtos e tendências. Desta forma, é possível entender o comportamento de compra do consumidor e desenvolver produtos e serviços mais alinhados às expectativas do público.
Já no segundo, a aplicação consiste, principalmente, na utilização de dados para mapear processos e solucionar constrangimentos internos. Isto permite identificar obstáculos que prejudicam o desempenho operacional do negócio. Por exemplo: desperdício de matéria-prima, ociosidade laboral, falta de automação nos processos, entre outros.
Verifica-se que os gestores têm grandes expectativas para o uso da análise de dados para reduzir custos, melhorar a operação e transformar o relacionamento com o consumidor. Todas essas possibilidades são reais, mas dependem de um suporte tecnológico eficaz.
Dadas as dificuldades de investimento no contexto atual, e a necessidade de garantir maior produtividade e competitividade para vingar no mercado atual, as empresas de menor dimensão têm de “ir a jogo” com os recursos possíveis, fazendo uma gestão criteriosa e altamente eficiente destes. Se o investimento em maquinaria nova parece fora de questão devido aos enormes investimentos que acarretam, a aposta em retrofitting das máquinas não deve, contudo, ser efetuada de ânimo leve, pois não se trata de investimento “zero”.
Avançar para esta solução deve ser feita de forma ponderada, sustentada previamente com uma análise panorâmica às condições da máquina, espaço de produção, etc. Devemos aproveitar o que a tecnologia associada à Indústria 4.0 permite hoje em dia para efetuar uma análise aos dados e estado atual da maquinaria, antes da tomada de decisão.
A IndustrialSYS dispõe de um serviço de recolha, análise e tratamento de dados, através de um ajuste tecnológico nas máquinas de produção antigas. Esta aplicação permite a criação de relatórios com dashboards e análise de resultados, ajudando assim os gestores a tomarem a decisão de fazer ou não retrofitting. Não deixe de nos contactar e fique a saber mais sobre esta solução que pode ajudar a fazer a diferença e aumentar exponencialmente a capacidade de produção da sua empresa.
